Este blog é um espaço virtual de organização da sociedade civil para acompanhar e cobrar das autoridades e das concessionárias a melhoria e a duplicação da Br 277 PR.

domingo, 31 de julho de 2011

Histórico da Br 277

         Essa rodovia corta o Estado do Paraná no sentido leste-oeste, ao longo do paralelo 25°30', ligando o Porto de Paranaguá a Curitiba, Campo Largo, Irati, Ponta Grossa, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Cascavel, Foz do Iguaçu, interliga-se com a "Ruta 7" (Rodovia Transparaguaia); esta, também obedecendo à mesma orientação e estendendo-se através de 330 km, alcança Assunción; daí a estrada segue rumo à Cañada de Oruro, fronteira com a Bolívia, passa por Santa Cruz de La Sierra, Cochabamba, La Paz. É a "Ruta 33" da Bolívia. Enfim, interliga Cuzco, Nazca e Lima, no Peru. Sendo, a BR-277 parte integrante da Rodovia Panamericana que de Lima, Capital do Peru, atinge Paranaguá (PR) no Atlântico, após atravessar a Bolívia e o Paraguai.
Em território brasileiro, constitui-se na espinha dorsal do sistema rodoviário da terra das araucárias, o Paraná. Rodovias Federais e Estaduais a cortam ou para ela convergem. Recebendo a Rodovia do Café, canaliza para o Porto de Paranaguá a produção cafeeira do estado do Paraná, a principal base econômica. Recebendo a BR-373 (Três Pinheiros - Pato Branco e Francisco Beltrão), possibilita o escoamento de milhões de toneladas anuais de produtos agropecuários da importantíssima região Sudoeste do Paraná. Além de sua importância econômica, acresce seu indiscutível valor social, político, estratégico e turístico.
Depois de concluída a duplicação da Rodovia Presidente Dutra, a BR-277 passou a constituir-se na principal meta do Governo Federal, por ser a principal via rodoviária do Paraná e uma das mais importantes do Brasil, por ser considerada "corredor do Mercosul".
Em 1997 a rodovia passou por um processo de concessão, sendo a partir de então operada por três concessionárias em distintos trechos da mesma. Partindo do Km 0 em Paranaguá, até Curitiba, esse trecho da rodovia, chamado de Lote 6, é operada pela empresa Ecovia, uma subsidiária da empresa EcoRodovias, atuante nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O trecho seguinte, de Curitiba até Guarapuava, a empresa Caminhos do Paraná opera o Lote 4. E de Guarapuava a Foz do Iguaçu, o Lote 3, é operada pela concessionária Ecocataratas, outra subsidiária da EcoRodovias. Todos os contratos de operação dos lotes tem validade de 24 anos.
Já se passaram várias décadas e a BR- 277 continua sem a devida duplicação, merecidamente a BR-277 pela sua importância econômica para a América Latina e para o Mercosul, já deveria ser uma Freewey, com todo o respeito a tão esperada duplicação, quando passamos por trechos já duplicados percebemos congestionamentos. Quando a duplicação chegar a toda a sua extensão, pelo que se parece ainda vai demorar muito, pois ainda não se vê nada sendo realizado para que isso aconteça, a nossa BR-277 que está o caos, o que será?.    
Será que nestes 10 anos que ainda restam dos contratos, a tão esperada duplicação vai acontecer?
Se a sociedade organizada e todos os usuários não exercerem uma pressão que obrigue os governantes e as concessionárias a tomarem uma atitude pela vida, evitando tantas tragédias, os prejuizos para as famílias, a saude pública, aos cofres do Estado serão astrnômicos.